Qualquer Coisa a Gente Muda


Substituir uma ação por outra, os lugares de atuação, uma flor, o verbo pela atenção, um movimento por outro. Substituir a plateia pelo palco, o público pelo artista, uma ideia por uma proposta, os sons pela melodia, substituir a atenção por algum silêncio. É essa a expectativa de Angel Viana, Maria Alice Poppe e João Saldanha quando sobem ao palco para cada apresentação de Qualquer Coisa a Gente Muda.
O espetáculo, onde João Saldanha além de ator é diretor, tem como base a desconstrução do que é visto como comum. Nasceu como um experimento coreográfico que celebra os 83 anos de vida de Angel Vianna. Nesse espetáculo, um cardápio de possibilidades é impulsionado pela atenção à movimentação construída, passo a passo, por essas duas figuras únicas na história da dança carioca.
Angel Vianna iniciou seus estudos de balé clássico em 1948. Bailarina, coreografa, pequisadora e professora, ela é hoje uma das maiores referencias na area de corpo, movimento e artes cenicas do país. Todo seu reconhecimento se devem aos seus 81 anos de experiência e mais de sessenta anos de um trabalho que se desdobra para além das artes, da educação e das terapias.
Juntamente com seu esposo, Klauss Vianna, desenvolveu uma pesquisa inédita do corpo em movimento e formou os maiores atores e bailiarinos brasileiros. Atualmente tem uma faculdade, sediada no Rio de Janeiro, que  abriga a vanguarda da dança contemporanea  carioca e é um dos melhores centros de estudo em dança do país.
Serviço
Local: Sala Martins Penna, Teatro Nacional
Data: 3 e 4 de fevereiro (sexta-feira e sábado)
Horário: 21h
A retirada de ingressos acontece às 14 horas do mesmo dia do espetáculo, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional. A entrada é franca.

Nenhum comentário: